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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

DirectX pode acabar após a chegada da API revolucionária "Mantle" da AMD

AMD apresentou hoje diversas novidades na conferência AMD GPU14, entre elas a nova geração de placas de vídeo Radeons e uma pletora de novidades em parcerias com desenvolvedores de jogos. Porém uma parte da apresentação da feira, chamou tanto atenção ou até mais do que a própria GPU Curacao XT, o anúncio de uma nova API chamada "Mantle" que permite os desenvolvedores escreverem jogos que acessem o hardware GCN diretamente sem a necessidade de nenhuma outra API de baixo nível com o DirectX. Esta foi uma das mais impressionantes notícias do evento, pois permite fugir das tradicionais APIs DirectX e OpenGL. O grande truque do Mantle é fazer o acesso direto (low-level) às GPUs GCN da AMD sem precisar passar por um arcabouço de complexas APIs que só aumentam a latência e diminuem a capacidade de processamento gráfico, fazendo uma volta até no pesado fator Windows que tanto corrobora para os jogos renderem menos. 
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projeto piloto está sendo primariamente desenvolvido entre a AMD e a DICE/EA, desenvolvedora de BattleField 4, sendo este o primeiro jogo AAA do mundo a usar uma API de baixo nível que não o DirectX mais. O motor gráfico Frostbite 3.0 não usará mais DirectX 11 com Radeons, ele enviará os comandos para a GPU diretamente através do Mantle, mesmo assim, o motor gráfico suporta o DX para a NVIDIA. Os benefícios de usar esta técnica são vários: 
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  Menor sobrecarga no gerenciamento de recursos gráficos dos jogos futuros, tanto para carregamento como streaming, uma visão muito parecida com a abordagem dos consoles. AMD estima que a performance neste caso aumentará 900% (maior "draw calls") em relação à API DirectX 11. 
  Perfeita distribuição de carga no processamento paralelo, utilizando todos os 8 núcleos da CPU para alimentar a GPU. 
Diminuição dos gargalos que existem entre a GPU e o resto do sistema, normalmente causado por volumosas transferências de dados que precisam seguir um caminho maior devido às exigências computacionais da atual arquitetura DirectX+Windows. 
Acesso direto ao metal, ou seja, jogos vão acessar diretamente as funções gráficas das GPUs GCN, sem precisar passar pela API DirectX. 
Completo acesso a todos os recursos da GPU, não existirão auto-limitações impostas pela API DirectX. 
Mantle é multi-plataforma, ou seja, você escrevendo para o PC, você vai poder rodá-lo nos consoles de próxima geração, Linux também está dentro desta equação, assim como o próprio Windows. 
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Isso certamente vai mudar a forma como os desenvolvedores escrevem jogos nos próximos anos, pois permite extrair muito mais potência das GPUs e APUs existentes no mercado. 
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Antes que a bandeira da exclusividade possa preocupar alguém (fanáticos apoiadores de PhysX por exemplo), AMD desenvolveu o Mantle com tecnologia aberta, ou seja, NVIDIA poderá propor sua implementação do Mantle caso tenha interesse também em dar acesso total ao hardware das suas GPUs, fugindo do pesado DirectX. 

Esta é uma tendência mundial dos desenvolvedores de games, fugir da API directX e explorar novas possibilidades multi-plataforma que falem diretamente com o hardware disponível. Não é novidade que a EPIC já está trabalhando em ideias parecidas já a um bom tempo, talvez até tendo em vista o próprio Mantle. Esta abordagem também abre caminho para AMD controlar melhor a qualidade das implementações do driver gráfico, já que ela não precisará se preocupar com detalhes do sistema operacional toda vez que lançar uma driver novo.
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